terça-feira, 25 de novembro de 2014

Vamos falar sério: Feminicídio

Hoje é uma data importante para o Agridossiê se pronunciar.
Em 1999 a ONU declarou o dia 25 de Novembro como o "Dia Internacional do Combate à Violência contra a Mulher". E em respeito e apoio à essa luta, vamos não só falar, mas informar e alertar sobre essa mácula que permanece rondando nossa sociedade.
Não fique em silêncio.
A maior expressão da violência contra as mulheres é o óbito. O machismo mata. E essa barbárie tem nome próprio: feminicídio. Embora existam discussões sobre a diferença entre “feminicídio” e “femicídio”, de modo geral entende-se que ambos os termos se referem a mesma situação, o genocídio de mulheres por simplesmente, serem mulheres.
Não ignorem esse fato
A ONU Mulheres emitiu protocolo recente exigindo leis mais rigorosas para tratar do feminicídio na América Latina, e recomendou a inclusão legislativa da tipificação do homicídio por motivo de gênero, com uma ressalva de atenção para os países da América Latina.

No “Mapa da Violência” divulgado em 2012 pela Cebela-FLACSO (Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais), o Brasil ocupa a vergonhosa 7º posição em um ranking de 84 países pesquisados. À frente do Brasil está El Salvador, Trinidad e Tobago, Guatemala, Rússia (!), Colômbia e Belize. Sabe o que essa posição quer dizer? Uma mulher é morta a cada duas horas no nosso país! Ah, e fica pior! Segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) em balanço divulgado em 2013, a média dos homicídios é de uma morte a cada hora e meia. Oh pátria amada, Salve Salve!!
O mesmo estudo aponta que na maior parte das ocorrências os agressores são homens que tem ou já tiveram relação íntima e afetiva com a vítima, e que o local recorrente das agressões é a própria residência (caso queira conferir as planilhas e o estudo completo, acesse o site clicando aqui.)

Os feminicídios íntimos costumam estar associados a uma (des)construção de violência contínua, como abusos, ameaças, perseguições, torturas, agressões físicas e psicológicas, até culminarem no resultado fatal.

Esse fenômeno também se manifesta com outras facetas: estupro, assédio e violência sexual, mutilação genital, escravidão e exploração sexual, criminalização do aborto, cerceamento de métodos contraceptivos, violência obstétrica, submissão à meio cruel ou degradante.

O genocídio de mulheres existe e deve ser considerado como uma demanda indispensável de proteção dos direitos humanos femininos. A Costa Rica foi o primeiro país latino-americano a penalizar o feminicídio, e aos poucos, mas com certa lentidão devido a gravidade e urgência do problema, mais países estão reformando seus Códigos Penais ou promulgando leis específicas para conferir punição mais rigorosa para o homicídio de gênero.

No Brasil o Projeto de Lei do Senado nº 292 de 2013 (PLS 292/2013) que tem a senadora Ana Rita como relatora, é o mais concreto que temos até então em favor dessa luta.  (Leia aqui o projeto na íntegra). A proposta é inserir no Código Penal a figura do feminicídio como qualificadora do crime de homicídio (artigo 121), e, portanto, aumento da pena aplicável (a prisão de 6 a 20 anos, passaria, nesses casos, para 12 a 30 anos).

Nas palavras da senadora “É importante nominar como feminicídio a morte de mulheres em razão de gênero. Com isso, chama-se a atenção da sociedade para um crime com um nítido recorte de gênero”, ou seja, a lei não tem caráter preventivo. Ter o feminicídio representado na legislação de um país não significa que a solução foi alcançada, a exemplo da Colômbia que reformou seu Código Penal em 2008 para constar crimes contra a mulher como agravante, mas que ocupa a 5ª posição no ranking do Mapa da Violência. A lei deve ser encarada como um catalizador para propulsionar mudanças na sociedade, não como um instrumento jurídico pairando na atmosfera.

A vantagem de ter o feminicídio no Código Penal é a obrigatoriedade implícita de ser conhecido e estudado, até mesmo pelos estudantes de Direito nas faculdades, por exemplo. Entretanto, implica em uma definição do delito mais reduzida. Já a formulação de uma lei específica permite esmiuçar as propriedades do assunto, evitando lacunas ou generalidades para sua aplicação. Em contrapartida, seu conhecimento atinge um público menor, que teria contato com a lei por motivações de interesse pessoal ou pela causa, ficando a parte aqueles que visualizam a “violência” pelo catalogado no Código Penal, e não o consagrado em maior amplitude pelos direitos humanos. Mas pode funcionar, tá aí a Maria da Penha de exemplo. O que não se discute é que seja em forma de artigo ou lei, deve ter.

A lei fica encalhada se a sociedade não alterar seu estado de consciência. A tríade inimiga da vida das mulheres “Virgindade-Castidade-Fidelidade” vira cinzas de um passado distante se não encontrar aliados para compactuarem com esse estigma. A ruptura com o patriarcado e com o exercício de poder e dominação sobre as mulheres é a real conquista de uma sociedade justa.

Respeito ao Próximo é o nome e sobrenome de quem poderia salvar Mércia Nakashima, Eliza Samudio, Eloá Pimentel, Rosa Elvira Cely (colombiana brutalmente violentada e que dá o nome do novo projeto de lei para feminicídio no país), Sandra Gomide, sua vizinha, aquela colega da época de escola, a mãe no noticiário, e tantas outras mulheres que perdemos para a tríade “Intolerância-Machismo-Impunidade”.
Liberdade e dignidade para tod@s

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Por Naara Morato/Agridossiê

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Música e Censura na Ditadura Militar Brasileira

Em 1964, a política brasileira sofreu um golpe de estado. O regime militar foi marcado por atos institucionais, perseguição, censura, a total falta de democracia e repressão àqueles que ousavam a ser contrários ao regime. As consequências dos 21 anos de chumbo foram as mais negativas possíveis. Corrupção, desigualdade, arrocho salarial, violação dos direitos humanos, tortura, assassinatos e desaparecimentos de milhares de pessoas. Até hoje, muitos não foram encontrados.

Mas vamos ao ponto da nossa prosa de hoje: a censura da arte. Melhor, da música. No final dos anos 60, a música popular brasileira tornou-se a voz do povo. Era um dos artifícios para os músicos e, consequentemente, do povo se expressarem.  As letras questionavam a situação pela qual o país estava passando e mostravam o que o governo estava fazendo. Isso incomodou e muito os militares.

Em 13 de dezembro de 1968, foi promulgado o AI-5, a fase mais sombria do regime no país, que censurou qualquer manifestação sobre assunto de natureza política. A MPB sofreu várias amputações em suas letras, quando não eram totalmente vetadas.
Afasta de mim esse cálice
A Divisão de Censura de Diversões Públicas (DCDP) foi criada para garantir a censura da arte. Nessa censura prévia, podiam vetar por questões políticas, para "proteger" a integridade da moral e bons costumes, ou simplesmente porque não entendiam o que o autor da música quis dizer em sua letra. Simples assim. (Imaginem se eles ouvissem as letras das músicas de hoje, hein?!). Vários cantores eram vistos como inimigos da ditadura militar. Sofreram perseguição política e foram exilados.

Os perseguidos
Geraldo Vandré era um cantor e autor de grandes sucessos naquela época. A canção "Para não dizer que não falei das flores" tornou-se um hino contra o regime opressor.

Por conta da censura implantada pelo AI-5, Geraldo foi obrigado a exilar-se. Fugiu para o Chile. Logo em seguida foi para Alemanha e França. Em 1973, retornou ao Brasil, sendo severamente vigiado pelos militares, e se afastou da vida artística.  

Com Geraldo Vandré totalmente silenciado pelos militares, o inimigo da vez era Chico Buarque de Hollanda. Durante o período da censura no regime militar, Chico foi o compositor e cantor mais censurado, tanto nas canções de protesto, quanto nas que feriam os costumes morais da época. Ficou exilado na Itália por 4 anos. Depois do seu retorno ao Brasil, continuou sendo perseguido pela censura do regime militar.

Em 1970, ele escreveu a canção "Apesar de você" (que letra sensacional!) e a enviou para aprovação da censura, na certeza que seria vetada. Mas, para a surpresa geral, a música foi aprovada e virou um sucesso instantâneo. Já havia vendido mais de 100 mil cópias, quando um jornal noticiou que a letra era um protesto gritante contra o Presidente Médici. O exército, então, invadiu a fábrica da Philips, destruindo todos os discos. Só esqueceram-se de um detalhe: destruir a matriz. Gênios! (Graças ao ser supremo! Porque repito, é uma das letras mais incríveis que já vi.) 


Tropicália
O Tropicalismo foi um movimento cultural de grande importância, principalmente dentro da música. Seu fim foi marcado pelo episódio da bandeira nacional durante o último show dos Mutantes. Segundo os militares, a bandeira foi gravemente desrespeitada por Caetano Veloso e Gilberto Gil. Ainda alegaram que Caetano teria ofendido as Forças Armadas ao cantar o Hino Nacional. Isso foi mais que o suficiente para o regime militar suspender a apresentação e prender os dois cantores.
Moro num país tropical...
Caetano e Gil foram presos e exilados em Londres de 1969 até 1972, quando retornaram ao Brasil, e claro, foram perseguidos pela censura e o regime opressor. 
     
1973.  Manifestações estudantis cada vez mais violentas, devido aos desaparecimentos políticos, e a censura na música se tornava mais severa. Milton Nascimento teve seu disco "Milagre de Peixes" mutilado pela censura. Nesse mesmo ano a banda Secos & Molhados estourou nas paradas de sucesso. Ney Matogrosso, um dos componentes do grupo, foi duramente criticado por conta das suas roupas, seu timbre de voz diferente e seu rebolado. A censura alegou que seu estilo ia contra a moral e os bons costumes e proibiu que as câmeras da televisão focassem o cantor de perto (só eu vi um preconceito ai?).
Meu sangue latiiii-nooo
Gal Costa teve a capa do seu disco "Índia" censurada por ter um close frontal da cantora vestida com uma tanga minúscula, e na contracapa fotografias da mesma mostrando os seios. Raul Seixas teve 18 músicas vetadas pela censura.
Índia, a sua imagem sempre comigo vai.
Adoniran Barbosa lançou um álbum em 1973 com canções gravadas na década de 50. Teve 5 canções vetadas. Uma delas, "Tiro ao álvaro" , foi vetada porque a “falta de bom gosto” impedia a liberação da letra. Teria que virar "Tiro ao alvo". A ignorância e a falta de preparo e sensibilidade de entender um trocadilho em uma música reinavam na época.
Documento da época
Grandes nomes da MPB tiveram suas obras vetadas pelos censores. Toquinho, Tom Zé, Os Mutantes, Vinícius de Moraes, Elis Regina, Paulinho da Viola, Belchior e outros tantos, sofreram com um regime autoritário, repressivo e sim, preconceituoso. A censura passou a ser de uma total incoerência, uma perseguição doentia, sem razão e ideologia.

No último governo militar (João Figueiredo), a censura foi mais branda e menos exigente, sendo assim, as obras já eram liberadas com maior facilidade. O Brasil só se viu livre da ditadura militar em 1985. Em 1988 a Constituição Federal, votada pela a Assembleia Constituinte, extinguiu o regime militar no Brasil, aprovando a liberdade intelectual e de expressão.

O regime militar foi um período obscuro, de um passado recente e com uma história que precisa ser passada a limpo, para que nunca mais vivamos esse terror novamente. 
Viva! Viva!

Já se inscreveu na Promoção "O Hobbit" do Agridossiê? Não?! O.O
Leia aqui como você pode ganhar um kit de presentes preciosossss! o/

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Por Rose Monteiro/Agridossiê

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Promoção "O Hobbit" (valendo!)

Agora é pra valer, o Agridossiê lança hoje sua primeira promoção! (êêê!)

Com as baforadas do Smaug já esquentando nosso cangote, vamos sortear um Kit Hobbit para você chegar no cinema em clima de Terra Média.

Então, diretamente do Condado, observa o que reservamos para vocês:
Camisa, Caneca e Livro do Hobbit!
Eis a estampa.
Também serve vinho e hidromel
Se não leu. Leia. Eu já reli.

Para participar é SIMPLES. 
São DOIS passos, SIMPLES.

Passo 1: Compartilhe o post da promoção no seu facebook.
Postaremos essa imagem com o texto sobre a promoção na nossa página do Facebook (se não curtiu, só buscar por Agridossiê), aí você ávido por obter o precioso, só compartilha.  

Passo 2: Ser um seguidor do Blog Agridossiê.
Na barra lateral direita do blog tem a opção 'Seguidores'.
Achou?
Basta clicar em 'Participar deste site'. 
Aí você vai se cadastrar com alguma conta sua do google, yahoo, twitter. 
Apenas isso, não tem formulário.
Se você está no site pelo celular, vá na opção "Visualizar versão para a web" lá embaixo, que será possível encontrar a opção 'Seguidores'.

Pronto, você tá dentro.
Bem fácil,né?! 
Não estamos pedindo 'a frase mais criativa dos motivos que você quer ganhar o kit do Hobbit contendo as palavras Gandalf e Valfenda, duas proparoxítonas e um adjunto adnominal'. Nada disso, são apenas CLIQUES.

Entretanto, se não preencher os dois requisitos, sinto avisar, mas...
É, passa não!
O sorteio acontecerá em primeiro de Dezembro.
Divulgaremos o vencedor(a) na nossa página do Facebook e entraremos em contato com essa pessoa sortuda.
(Nós do Agridossiê não podemos participar, maaas podemos ganhar presentes. #beijomeadiciona).

É isso meus caros, participem!!!
Oh yeah baby
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Por NFM/Agridossiê

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Todo tipo de Beleza

A pauta hoje é Beleza. Exterior e interior. E uma moça sozinha conseguiu preencher essa pauta.
Estamos falando da Janine Carvalho, escritora e alquimista.

A Janine vende produtos NATURAIS para cuidar da nossa preciosa pele!
Cuidar da pele além de necessário é uma delícia, e quando vejo produtinhos naturais que cumprem essa função fico ainda mais empolgada!
Dá uma olhada na resenha que ela preparou para nós:
  
A linha de cremes Ayi cosméticos naturais oferece produtos artesanais preparados com plantas e ervas diversas que têm função adstringente, antioxidante, antisséptica e emoliente, dentre outras.
Todos os cremes são produzidos por meio de procedimentos que conservam as propriedades das plantas e seus princípios ativos proporcionando uma pele bonita e saudável, tudo isso por um preço acessível!  (obaaa!)

Pote de 10 g - 5,00
Pote de 40 g - 10,00
Pote de 110 g - 25,00
(muito amor esses precinhos!)

Produtos disponíveis:
  • Creme da Noite - Anti-idade natural, tonifica e hidrata a pele profundamente prevenindo os sinais de envelhecimento.
  • Pomada de arnica - Para alívio de dores musculares e lesões.
  • Pomada de corporal de erva-doce e camomila - Hidrata e perfuma a pele, servindo também como calmante.
  • Pomada corporal de Malva - Hidrata, perfuma e age como fotoprotetor da pele.
  • Pomada corporal de Priprioca - Hidrata, perfuma e age como fotoprotetor da pele.
  • Pomada corporal de Patchouli - Hidrata, perfuma e age como fotoprotetor da pele.

Olha que mimo as embalagens! ^.^
Quero!
"Compre um creme artesanal e ganhe um poema". Fofa.
Já tá querendo também?? Só entrar em contato e encomendar o seu!
Os contatos estão no fim do post.

Beleza exterior, check! Vamos acalentar a alma também?
Como informei, a Janine também é escritora, e recentemente lançou um livro de poemas em parceria com os autores Devin, Felipe Alves e Davi Kaus. O título do livro é “Reflexos da Lua Sobre o Sol”, e você também pode adquirí-lo em contato com ela. 
E como aperitivo do talento dessa moça, ela nos concedeu a publicação do seu poema ‘Nacional’:

Nacional
Na cena inusitada, não esperada,
deixo a carta de amor
impensada, desesperada,
daqueles que foram deixados para trás.
No nome, renome que sempre busquei
a criação desperta,
complexa, como eu.
Fragilidades e certezas nos sustentam.
Esperamos o divino,
assim como seu movimento etéreo
traz esperança.
Dedos leves no teclado, 
tecido branco e preto
é o esperado.
Mas eu vim de vermelho
acompanhando o horizonte
e tudo mais.
Tropicalista, ao som de Tim Fain
desfaço-me.
Interpreto aquilo que não sou.
Tenho axé, ginga, magia
e sigo irresistível até a dose que me falta.

Uma querida não é??
O Agridossiê sente o maior prazer de poder divulgar o trabalho de pessoas que como a Janine, tem paixão, simpatia e acreditam na sua arte. Seja a de alquimista, seja a de escritora.
Desejamos muito sucesso e realizações para você Janine, conte com o nosso apoio!

Facebook: Janine Carvalho, 
Celular: (61) 9124-0564
E-mail: janinelilamaio@gmail.com
Confiram mais dos escritos da Janine no seu Blog Fragmentos (só clicar!)


Caros leitores,
Se você gosta do Agridossiê, vai ali na opção 'Seguidores' na barra lateral direita, e participe do site. Só um cadastro siiiiiimples!!
É fácil, rápido e legal. Tipo miojo. 
Agradecemos o apoio! ^^

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Por NFM/Agridossiê

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Promoção: O Hobbit

Fim de 2014 chegando e com isso também chega aquele homenzinho que adoramos! 
Errou quem pensou no Bom Velhinho, estamos falando do Hobbit!
O último filme da trilogia estréia 11 de dezembro, e o Agridossiê está preparando uma promoção para os fãs desse mundo de fantasia! 
Nos acompanhem nas redes sociais e fique por dentro das novidades!





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#Agridossiê #blogagridossie #promocaoHobbit #OHobbit