Carnaval passou, o ano
"começou", e vamos ao que interessa: Oscar 2015! A cerimônia do tapete
vermelho mais famoso do mundo acontecerá no próximo domingo, dia 22. Mas é claro
que nós não perdemos tempo, separamos um final de semana, e fizemos uma árdua
maratona dos longas indicados à melhor filme.
Então, senta que lá vem
resenha.
Whiplash
Sobre
não ser imparcial: JÁ GANHOU, JÁ GANHOU!
Dos oito indicados na categoria, definitivamente, foi o filme que mais
me agradou e ganhou minha torcida.
O longa está na disputa por 4 estatuetas, e só digo um nome: J.K.
Simmons. QUE ATUAÇÃO!
Esse lindo está concorrendo (por mim, já pode entregar via sedex) ao
Oscar de melhor ator coadjuvante, e podia ganhar o prêmio de babaca do ano,
também.
Resuminho rápido: Andrew Neiman (Miles Teller), é um estudante de
bateria de um conservatório muito conceituado nos EUA. É recrutado pelo
professor do capiroto, Terence Fletche (J. K. Simmons), que usa métodos
autoritários com seus alunos, levando Andrew a superar seus limites, buscando a
perfeição. Filme sensacional, com um desfecho digno de um vencedor do Oscar.
Nota: 10
Sniper Americano
Esse ano temos vários filmes biográficos
concorrentes. Sniper é um deles, e um forte candidato a levar umas estatuetas
pra casa. Para terem uma ideia do sucesso desse filme, a bilheteria é maior que
de todos os outros filmes indicados juntos.
O filme é uma adaptação do livro "American Sniper", que conta a história real de Chris Kyle
(Bradley Cooper, fortíssimo candidato ao Oscar de melhor ator), um atirador de
elite da marinha americana. Chris ficou famoso por ter matado mais de 150
pessoas em combate, ganhando o apelido de "lenda". É um baita filmaço
de envolver e deixar tenso até o final. Maaas, Cint Eastwood só deu uma pequena
exagerada no patriotismo (o que não tinha como escapar) beirando a tantos outros
filmes pós 11 de setembro.
Nota: 8,75
Birdman
Sou apaixonada pela trilha sonora, pela
fotografia, pela a ilusão do filme ter sido rodado em um take, pelo o elenco
impecável. Acreditem, só consegui amá-lo quando o assisti pela segunda vez
(segunda chance para o amor aplica-se em filmes). Birdman é um dos favoritos a
levar o título de melhor filme de 2015 (está concorrendo à 9 Oscars). Um drama com elementos cômicos, passando a
mensagem de que a arte imita a vida. O longa conta a história de Riggan Thomson
(Michael Keaton, que concorre ao Oscar de melhor ator) que fez sucesso
interpretando um super-herói like a
Marvel chamado Birdman. Sua carreira como ator começou a ir pro brejo, quando
se recusou a estrelar o quarto filme do herói. Ele decide fazer teatro e
estrelar uma peça para a Broadway. E é ai que a história desenvolve super bem,
e sim, vale super a pena assistir.
Nota: 9,75
Boyhood
Fiquei muito curiosa para ver esse filme por
dois motivos: 12 anos para ser finalizado,
e por ter ganhado o Globo de Ouro. De fato, Richard Linklater
(concorrendo a melhor diretor) mandou muito bem. O filme mostra o cotidiano de
um casal divorciado e seus filhos. O filme percorre da infância à juventude dos
meninos. Só. O filme tem quase 3hs de duração, sem grandes acontecimentos, nada
acontece (apenas muito sono).
Nota: 3 - por conta da trilha que não é ruim. (Me julguem. Beijos)
O Jogo da Imitação
Mais uma cinebiografia. Trata-se da trajetória
do matemático Alan Turing (Benedict Cumberbatch, está impecável no filme.
Descobri outro dia que ele quem fez a voz do
Smaug ¬¬). O filme tem como pano de fundo a Segunda Guerra Mundial, o
que já ganhou muitas estrelinhas. Alan integrou a equipe que quebrou o Enigma,
o famoso código que os nazistas usavam para enviar mensagens aos submarinos,
com a máquina que ele construiu.
Ele apenas ganhou a guerra e inventou o
primeiro computador. Mas, nem tudo, ou quase nada eram flores na vida desse
gênio. O filme tem flashbacks que voltam para a infância de Alan, e flashforward
pros anos 50, quando ele foi condenado por algo (botão "SPOILER"
acendeu, então, não contarei) que era proibido na Inglaterra. Bom elenco.
Destaque para Keira Knightley, que deu um ótimo equilíbrio para a personagem,
suave, porém forte. Já o personagem de Charles Dance, está igual ao Lorde Tywin
Lannister de GoT, autoritário e chato. A narrativa é bem simplificada, direção
conservadora. É um longa bonito, mas nada de extraordinário.
Nota 8,5
A Teoria de Tudo
Eddie Redmayne! Eu já ando amando esse ruivo
lindo desde The Pillars of the Earth
(assistam). Eddie está perfeito como Stephen Hawking. Caracterização, atuação
excelentes. Não me espanto se ganhar o Oscar de melhor ator. Aliás, minha total
torcida.
O filme mostra a vida profissional e amorosa do gênio da física Stephen
Hawking, diagnosticado com uma doença degenerativa quando tinha apenas 21 anos,
até o lançamento do seu livro A brief History
of Time. Stephen se casou e teve 3 filhos com Jane (Felicity Jones) que interpretou
a personagem lindamente. A Teoria de Tudo não escapou dos seus erros. Maquiagem
pecou muito na caracterização da Felicity Jones, que não mudou praticamente
nada durante o filme (afinal, se passaram vinte anos de história), não
enfatizou tanto a mente brilhante de Hawkings. O que é justificável, pois, o
maior objetivo do filme, era justamente mostrar o lado humano, cheio de
superações, apresentar o lado humorado e divertido de Stephen que poucas
pessoas tinham conhecimento. Um filme bom, bonito e elegante.
Nota: 9
O Grande Hotel Budapeste
Sabe aqueles filmes que
até a simetria é perfeita? Pois é. O filme já chama atenção pelo o elenco. E
que elenco! Adrien Brody (lembram do Pianista?), Ralph Fiennes <3, Edward Norton, F. Murray Abraham... Se
tivesse alguma premiação para melhor escolha de elenco, O Grande Hotel levava
fácil.
Resuminho rápido: É uma história dentro de outra história. E não, o
filme não é confuso. Um escritor conta sobre sua estadia no hotel, conhece o
dono do local, que conta como virou o dono do lugar. A partir daí, os
personagens de Ralph Fiennes e Tony Revolori (hilário!) desenvolvem a história.
Os cenários são lindos, cheio de cores, simetria toda perfeitinha,
cinematografia funciona. Não concordo muuuito do fato desse filme ser o
favorito, mas merece a indicação.
Nota:8
Selma
É o Oscar da
cinebiografia. Sim, ou com certeza? E não, Selma não é uma personagem da Oprah
no filme (hehehe). O filme relata muuuito bem, as históricas marchas lideradas
pelo pastor e ativista social Martin "fucking" Luther King<3 em
1965, entre a cidade de Selma, no Alabama, até Montgomery, pelos direitos
eleitorais iguais. Ao contrário das demais biografias que viraram filmes e
mostram seus protagonistas pelo lado da emoção, Selma mostra o lado político,
centrado e articulado de Luther King.
Infelizmente, o filme não teve muito destaque como as outras
cinebiografias, só está concorrendo à dois Oscars. David Oyelowo merecia estar
concorrendo a melhor ator. A cena final só deixa clara isso. O filme concorre
na categoria de "melhor canção original" com a música Glory do John
Legend, a favorita ao prêmio. A trilha sonora é perfeita e merecia estar entre
as indicadas da categoria também. A fotografia é um das mais bonitas que já vi.
O filme tem pontos altos nos momentos certos. (eu tô apaixonada pelo final do
filme, sério). Emocionante, é daqueles filmes que você o toma como lição de
vida e sai do cinema sorrindo.
Nota: 11 <3
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Por Rose Monteiro/ Agridossiê
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